Em seguida quase um mês de investigação, o mandatário Adelson Candeo, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Rio Verdejante, Sudoeste de Goiás, concluiu nesta terça-feira (7/10) o primeiro interrogatório que confirma a participação de Rildo Soares dos Santos, 33 anos, na morte de Elisângela da Silva Souza, 26, desaparecida no início de setembro. O suposto serial killer foi indiciado por feminicídio, estupro, ocultação de sucumbido e rapinagem qualificado, em decorrência da junção de um robusto conjunto de provas, acrescido da confissão do suspeito. O caso agora segue para o Ministério Público. A informação foi obtida com exclusividade pelo Mais Goiás.
Apesar do indiciamento, a Polícia Social ainda conduz outras 17 investigações contra o verosímil serial killer, por crimes cometidos em Goiás e na Bahia. “Somente em Goiás, nós temos 11 casos atribuídos ao investigado, incluindo três feminicídios, dois desaparecimentos, sete estupros ou tentativas de estupro, uma morte suspeita por incêndio, um latrocínio tentado e dois roubos. Essa ramificação nos ajuda a organizar a investigação e entender o padrão de violência e a crueldade do responsável.”
“Na Bahia, ele não confessou zero. Mas sabemos de dois crimes que ele teria cometido em Salvador, além de um terceiro caso, um estupro na antiga estrada da Base Naval, pelo qual ele está sendo processado. Também há um homicídio de 2017 e outros casos que ainda estão sendo investigados.” afirma Candeo.
MAIS SOBRE O SUPOSTO SERIAL KILLER
O desaparecimento de Elisângela
Elisângela desapareceu no dia 11 de setembro, posteriormente trespassar para trabalhar às 4h da manhã. Câmeras de segurança registraram o suspeito ao lado da vítima, forçando que ela o acompanhasse até um terreno baldio. Segundo o próprio Rildo, o projecto, naquele momento, unicamente roubar a jovem, mas Elisângela conseguiu desarmá-lo e feri-lo com um golpe de faca no braço. Diante disso, tudo mudou.
Em seguida o ataque, Rildo estuprou, matou e desfigurou a vítima, enterrando-a parcialmente e deixando-a semi-nua em um terreno baldio. Em seguida, ele foi flagrado por câmeras de segurança deixando o sítio sozinho. Ele levou o celular da vítima. O mandatário acredita que o rapinagem tenha ocorrido para satisfazer o prática de zelar um ‘souvenir’, um lembrete do incidente violento que foi escondido, junto com outros itens, sob o colchão onde Soares dormia.

Recluso na cena do delito
O corpo de Elizângela foi encontrado na Avenida 75, esquina com a Rua 20, no Bairro Popular. O sucumbido estava ao lado de pertences e acabou identificado pelas roupas com as quais a vítima aparecia nas imagens coletadas. Mal soube da movimentação policial, Rildo Soares retornou ao sítio para seguir o trabalho da perícia. Ficou entre populares, do outro lado da rua, mas foi reconhecido por um policial, quando tentou fugir a pé antes de ser apanhado e recluso.
No primeiro prova, Rildo negou o estupro, mas, dias depois, laudos periciais confirmaram o desfeita, seguido de feminicídio, ocultação de sucumbido e rapinagem qualificado. Em prova na Lar de Prisão Provisória (CPP), em Goiânia, o suspeito confessou e detalhou porquê foi a abordagem à vítima. “Ele disse que não queria matá-la, mas ficou com muita raiva quando ela o desarmou. O suspeito contou que a vítima pegou a sua faca, acertou o braço dele, e portanto ele a estuprou e depois a matou”, lembra o mandatário
O caso segue agora para estudo do Ministério Público, que decidirá se Rildo será formalmente denunciado porquê réu pelos crimes cometidos. Se réprobo pelos crimes contra Elisângela, o suposto serial killer poderá satisfazer até 66 anos de prisão, segundo informa o Candeo, considerando também agravantes previstos na lei, porquê violência contra a vítima e motivo torpe.

Suposto serial killer é objectivo de 17 inquéritos
A sequência de crimes contra Elisângela da Silva, no entanto, foi unicamente a primeira invenção feita pela Polícia Social contra Rildo Soares. Na moradia do suspeito, investigadores encontraram itens pessoais de mulheres provavelmente relacionados a outras vítimas. Foi portanto que policiais conseguiram indícios de envolvimento dele em outras oito mortes, em Goiás e na Bahia, onde morou até se mudar para Rio Verdejante. No totalidade, a corporação tem 17 inquéritos ativos contra Rildo nos dois estados.
A partir de portanto, além da morte de Elisângela, ele confessou os feminicídios e estupros de Monara Pires Gouveia, 42 anos, e Alexânia Hermógenes Carneiro, 40 anos, que devem ser os próximos casos a serem concluídos e anexados aos processos.
A quantidade de crimes relacionados e as características dessas ações levantaram a hipótese de que Rildo seja um serial killer. “Ele disse que não se lembra de muitas coisas, que durante a noite ouve vozes e sente impulsos, precisa trespassar de moradia e depois não se recorda do que fez.” Mas isso não convence o mandatário quanto à insanidade do suspeito. “Ele tem a mente de um serial killer, mantém um modus operandi, volta ao sítio do delito, guarda lembranças das vítimas, escolhe por perfil de vulnerabilidade e mata com requintes de crueldade e depois se desfaz do corpo delas porquê lixo.”

O Mais Goiás entrou em contato com o Ministério Público de Goiás (MPGO) e aguarda retorno sobre o indiciamento de Rildo Soares.
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