Rio, 27 – Deputados estaduais do PT e PSOL na Tertúlia Legislativa de São Paulo (Alesp) protocolaram na sexta-feira, 24, duas novas representações pedindo a cassação do deputado Lucas Bove (PL), denunciado por perseguição, violência psicológica, violência física e ameaço contra a ex-mulher Cíntia Chagas. Ele nega as acusações

Em agosto, o Recomendação de Moral da Alesp rejeitou uma representação que poderia levar à cassação do procuração do deputado. A representação contra Bove foi rejeitada por 6 votos a 1. O pedido para instauração do processo de cassação foi apresentado por parlamentares do PSOL e da federação encabeçada pelo PT.

Os novos pedidos de cassação foram apresentados posteriormente Bove ser mira de denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A promotora Fernanda Raspantini Pellegrino pediu à Justiça que o parlamentar seja recluso preventivamente por supostos reiterados descumprimentos de medidas protetivas concedidas à influenciadora do dedo. O MP confirma que a denúncia foi apresentada na quinta-feira.

Em nota, a resguardo de Lucas Bove diz que “recebeu com enorme surpresa não só o oferecimento de denúncia, mas mormente o descabido pedido de prisão formulado, já que inexistem razões, pressupostos e ou requisitos para a cogitação ou adoção dessa medida”.

“Novamente a resguardo reitera que continua não se conformando com o vazamento contínuo de informações a reverência do processo, que possui sigilo e sigilo judicial e é mira de comentários da citada Cintia Maria Chagas, onde ela sempre desrespeitou a ordem judicial que existe contra si e que reiteradamente é descumprida”, diz.

Em nota, a federação encabeçada pelo PT na Alesp diz que “considera gravíssimos os fatos envolvendo o deputado estadual Lucas Bove”.

“A denúncia indica agressões e violência proferida por um deputado estadual que na exigência de representante político-social tem ainda mais proeminente o obrigação de executar os desígnios legais. Porquê é de domínio público, Lucas Bove foi mira de um processo disciplinar no Recomendação de Moral da Tertúlia Legislativa, que arquivado por “falta de elementos fáticos”. Diante das acusações e provas apresentadas e em resguardo do decoro parlamentar as deputadas e deputadas estaduais do PT apresentarão coletivamente requerimento nesse sentido ao presidente do Recomendação da Moral da ALESP”, diz.

A Bancada Feminista do PSOL na Alesp cita que o deputado “protagonizou um incidente de descontrole durante uma sessão na Tertúlia Legislativa, gritou contra deputadas e bateu na mesa de forma violenta e a sessão precisou ser interrompida para sustar os ânimos”.

“O deputado, que é culpado de praticar agressões físicas, verbais e psicológicas contra a ex-esposa, descumpriu as medidas protetivas. Na Alesp, Bove protagonizou um incidente de descontrole durante uma sessão na Tertúlia Legislativa, gritou contra deputadas e bateu na mesa de forma violenta e a sessão precisou ser interrompida para sustar os ânimos”, disse o partido.

Estadão Teor