
O projeto de Anistia, que vem sendo chamado de Projeto de Dosimetria por alguns parlamentares, enfrenta resistência por todos os lados. Tanto que não entrou na taxa de votação da Câmara dos Deputados nesta semana uma vez que estava previsto.
Nesta terça-feira (30), o relator do projeto, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), se reuniu com o presidente do PL, Waldemar Costa Neto. Posteriormente o encontro, o relator disse que o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, não deve ceder e só aceita uma anistia irrestrita.
Paulinho continua apostando na possibilidade de redução das penas e disse que a ração da redução vai ser a média do que ele tem ouvido dos partidos.
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Amanhã pela manhã (1), o relator vai se reunir com familiares de presos do 8 de janeiro de 2023. Ele disse que também pediu reuniões com Flávio Bolsonaro e Zé Dirceu e que ainda aguarda uma reunião entre os presidentes da Câmara, Hugo Mota (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) para fechar o texto.
O relator reconhece que não quer bancar um relatório sem a “benção” do Senado, depois da guia da PEC da Blindagem na Lar revisora, que acabou enterrada pelos senadores na Percentagem de Constituição e Justiça.
Um dos maiores temores de alguns líderes e do relator é enfrentar um novo vexame no Senado uma vez que ocorreu com a PEC da Blindagem
O presidente Hugo Motta disse que está esperando o relator terminar o périplo pelas bancadas para definir sobre a possibilidade de pautar o projeto
Hoje, além do encontro com o presidente do PL, Paulinho da Força se reuniu com a bancada do PSD, que é bastante dividida. A tendência da liderança é de liberar os deputados, numa eventual votação, a votarem de combinação com as suas convicções.
Ainda está previsto, no termo do dia, um encontro com a bancada do PCdoB, que, neste caso, se posiciona totalmente contra a proposta.
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