A PF (Polícia Federalista) e a CGU (Controladoria-Universal da União) deflagraram nesta terça-feira (14) a sexta período da operação Overclean, que investiga fraudes licitatórias, ramal de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares, depravação e lavagem de moeda.
Foram cumpridos oito mandados de procura e inquietação, emprego de uma medida cautelar e o sequestro de valores obtidos de forma criminosa. Os alvos são de Salvador (BA), Amargosa (BA) e Brasília (DF).
A operação foi autorizada pelo ministro Kássio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federalista).
De conformidade com a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, depravação ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de moeda.
A novidade lanço da operação dá ininterrupção a uma série de ações contra o esquema criminoso.
Em julho deste ano, a PF realizou a quinta período da Overclean, que teve uma vez que principais alvos familiares do deputado federalista Elmar Promanação (União-BA). Marcos Moura, espargido uma vez que Rei do Lixo, também teve bens bloqueados na ocasião.
Moura já havia sido recluso na primeira período e é indicado uma vez que o líder de um esquema bilionário de fraudes licitatórias, ramal de recursos públicos, depravação e lavagem de moeda. Estima-se que o grupo tenha desviado murado de R$ 1,4 bilhão.
O sindicância indica que a organização direcionava recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais, utilizando superfaturamento de obras e desvios financeiros.
