
Os contratos futuros do petróleo fecharam em potente subida nesta terça-feira, 23, ensaiando uma reversão das perdas registradas nas quatro sessões anteriores, posteriormente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, substanciar ameaças de tarifas à Rússia e acusar o Hamas de rejeitar ofertas de silêncio em Gaza. Tensões geopolíticas também contribuíram para o movimento.
O petróleo WTI para novembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), registrou subida de 1,81% (US$ 1,13), a US$ 63,41 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), subiu 1,51% (US$ 1,00), a US$ 66,97 o barril.
Trump afirmou hoje que o Hamas tem rejeitado ofertas de silêncio e também pediu esforços para fechar a guerra na Ucrânia, criticando duramente países que, em sua avaliação, financiam o conflito ao comprar petróleo russo — porquê China e Índia.
O cenário ajudou a impulsionar as cotações hoje, com Trump renovando seu apelo para que os países da União Europeia parem de comprar a commodity russa, segundo Robert Yawger, do Mizuho.
O movimento foi amplificado pelo delonga das exportações do Curdistão para o mercado global, posteriormente um impasse entre empresas petrolíferas e o governo iraquiano.
Ainda assim, a rápida reversão dos cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) e o excedente de 2,14 milhões de barris por dia de petróleo bruto no quarto trimestre tendem a pressionar os preços para grave, aponta a Rystad Energy.
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