O primeiro-ministro da China, Li Qiang, afirmou que a humanidade chegou a uma encruzilhada durante seu oração na Parlamento Universal da ONU nesta sexta-feira (26), alertando para um “sério repto” à ordem internacional liberal.
“As regras e a ordem internacional construídas ao longo dos últimos 80 anos estão sob sérios desafios, e o sistema internacional, outrora eficiente, é sempre interrompido”, disse Li.
“Os vários problemas induzidos são angustiantes e preocupantes. A humanidade chegou a uma encruzilhada”, adicionou.
“Qualquer pessoa que se preocupe com a situação mundial se perguntaria: por que nós, humanos, tendo emergido das tribulações, não conseguimos adotar um maior tino de consciência e racionalidade, tratar uns aos outros com gentileza e coexistir em tranquilidade?”, acrescentou o premiê.
Li Qiang também pontuou que a China está ativamente envolvida na solução de “questões polêmicas” ao volta do mundo, “porquê a crise na Ucrânia e o conflito palestino-israelense”, destacando ainda o simbolismo em torno da sede da ONU em Novidade York, que, segundo ele, o comoveu ao chegar.
“Ao chegar à sede da ONU desta vez, vi mais de 190 bandeiras nacionais enfileiradas em frente ao prédio, tremulando ao vento. Vi as esculturas que transformaram espadas em arados e a não violência com sua mensagem consagrada pelo tempo, cada vez mais poderoso”, comentou.
