Uma vítima de intoxicação por metanol ficou permanentemente cega posteriormente ingerir bebida alcoólica contaminada. Radharani Domingos, de 43 anos, está a 18 dias sem enxergar posteriormente a contaminação e ficou internada por 15 dias até receber subida, na última semana. Ela foi uma das primeiras pacientes intoxicadas a se manifestar publicamente.

“Por alguns momentos eu achei que eu fosse ver as minhas paredes mas eu estou só tateando”, disse Radharani enquanto andava pela sua vivenda, em uma entrevista ao Fantástico, da TV Mundo, neste domingo, 12.

Radharani afirmou que foi ao bar Ministrão no dia 19 de setembro para comemorar o natalício de uma amiga nos Jardins, bairro da zona oeste de São Paulo. No dia seguinte, a designer de interiores passou mal, relatou problemas na visão e foi encaminhada para um pronto socorro. O bar Ministrão foi interditado pela vigilância sanitária posteriormente relatos de casos de contaminação de bebidas por metanol.

De negócio com a mana de Radharani, Lalita Domingos, os primeiros exames de sangue não detectaram a substância e ela foi encaminhada para a investigação de um provável acidente vascular cerebral (AVC), antes de ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu por mais de uma semana.

O metanol foi identificado nos exames de Radharani exclusivamente 10 dias depois de sua internação. Um médico oftalmologista, que tratou da design de interiores posteriormente a intoxicação, afirmou que o quadro de facciosismo era irreversível, mas recomendou um tratamento ainda sem comprovação científica, que pode trazer resultados à longo prazo.

“A revolta nesse momento é tentar entender porque estão adulterando a bebida. Me envenenaram e estão envenenando outras pessoas. É revoltante você pedir caipirinha e tomar metanol”, afirmou Radharani.

Quase um mês depois da intoxicação, Radharani afirmou ao Fantástico que está se adaptando à novidade veras e que tem esperanças de voltar a enxergar, mesmo com o diagnóstico permanente.

“Um pouco de conforto de transpor do envolvente hospitalar depois de 15 dias e um pouco de pânico. Eu sou muito ativa em vivenda, eu sou muito ativa na vida e aí você parar, depender totalmente. Não dá para descrever”, explicou Radharani.

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