Durante entrevista coletiva na Malásia, nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ter dito ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que Jair Bolsonaro (PL) “faz secção do pretérito da política brasileira”. A enunciação foi feita posteriormente Trump mencionar o ex-chefe do Executivo antes da reunião bilateral entre os dois líderes.
Lula relatou que explicou pessoalmente a Trump que o julgamento de Bolsonaro e de seus aliados no Supremo Tribunal Federalista (STF) foi transportado com seriedade e provas robustas. Segundo ele, as investigações demonstraram a sisudez dos atos golpistas de 2022, que incluíam planos de violência contra autoridades brasileiras.
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“Disse a ele a sisudez do que tentaram fazer no Brasil. Eles tinham um projecto para matar a mim, ao meu vice e ao ministro Alexandre de Moraes. Foram julgados com recta de resguardo”, afirmou o presidente.
O petista também enfatizou que o tema não influencia a relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos, que vive agora um momento de reaproximação.
“Eu não convertido em tom pessoal. Eu convertido em tom político, de interesse do meu país”, declarou Lula, destacando que o foco do diálogo foi a retirada das tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros.
Durante a coletiva, Lula ainda confirmou ter convidado Trump para participar da COP30, que será realizada em 2026 em Belém (PA). O objetivo, segundo ele, é promover um debate global sobre o clima que envolva “todas as vozes”, inclusive as divergentes.
A conversa sobre Bolsonaro, segundo interlocutores do Itamaraty, reforçou a intenção de Lula de virar a página das disputas ideológicas e focar em resultados práticos na relação bilateral.
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