A Polícia Social de Minas Gerais (PM-MG) divulgou, na última terça-feira (16), que concluiu o questionário da morte da docente Soraya Tatiana Bonfim Franca, de 56 anos, que foi enforcada pelo próprio rebento posteriormente uma discussão decorrente de dívidas em casas de apostas.

Em entrevista à Itatiaia, a delegada do caso afirmou que mesmo posteriormente matar a própria mãe por numerário, Matheus França Campos, de 32 anos, continuou apostando em jogos de má sorte pela internet.  

“Ele jogou tanto no dia anterior ao transgressão quanto depois. Continuou participando desses grupos, jogando e interagindo. Esse é um pormenor muito importante que mostra a frieza dele. Depois de matar a mãe, ele seguiu apostando, continuou se manifestando nos grupos mesmo posteriormente o que havia cometido”, disse a delegada.

No mesmo dia, Matteos também utilizou o coche da mãe para desovar o corpo sob um viaduto em Vespasiano, na Grande BH. Horas depois, ele foi para uma viagem com os amigos até a Serra do Cipó (MG). No dia seguinte, o rebento ainda simulou preocupação com o paradeiro da mãe, tentando enganar familiares e as autoridades.

Disputa

Antes do transgressão, a professora teria ligado para o banco para questionar sobre transações não reconhecidas em seu cartão de crédito. Depois deslindar que as movimentações teriam sido feitas por Matteo, iniciou-se a discussão. 

Transgressão

A Polícia Militar de Minas Gerais encontrou o corpo de Soraya embaixo de um viaduto no dia 20 de julho. No lugar, o corpo da professora estava seminu e enroupado com um lençol.

Segundo a PM, ela foi encontrada com marcas nas coxas e sangramento na região íntima. Próximo ao corpo, os agentes encontraram uma armação de óculos, mas não havia nenhum documento de identificação.

Matteos havia demonstrado preocupação com o paradeiro da mãe, pedindo que uma tia fosse à vivenda dela, ele sugeriu que a vivenda teria sido “invadida”. Logo depois de ser encontrada, Matteos foi até o IML e reconheceu o corpo da mãe.

Confissão

Durante as investigações, a polícia decretou a prisão temporária de Matteos. Ele foi impedido no dia 25 de julho e confessou ter matado Soraya depois de uma discussão. O varão alegou ter tido um “surto” devido a dívidas de apostas online e empréstimos consignados.

Depois a prisão, ele foi transferido de presídio por suportar ameaças de morte de outros detentos. Nesta mesma era, o jurista desistiu de sua resguardo por “questões de moral”.

Matteos responderá por uma vez que feminicídio, ocultação de defunto e fraude processual, destacando a motivação financeira e o contexto de violência doméstica e familiar.