
Cientistas da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia encontraram uma relação entre o declínio cognitivo (porquê demência e Alzheimer) e biomarcadores sanguíneos em adultos hispânicos e latinos que moram nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, essa invenção pode terebrar caminho para um simples revista de sangue capaz de ajudar no diagnóstico da doença de Alzheimer e de outras demências relacionadas.
A abordagem seria mais veloz, menos invasiva e mais alcançável do outras ferramentas já existentes. Os resultados foram publicados na revista JAMA Network Open no início deste mês.
“Precisamos de formas de identificar doenças neurodegenerativas subjacentes mais cedo em pacientes com sintomas cognitivos”, disse um dos autores do estudo, Freddie Márquez, pesquisador de pós-doutorado no Departamento de Neurociências da universidade, em expedido à prensa.
Márquez afirma que o estudo mostra o potencial que os biomarcadores sanguíneos possuem porquê utensílio, mormente em populações que são pouco contempladas pelos métodos tradicionais.
Atualmente, existe somente um único revista de sangue sancionado pela sucursal regulatória dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), que pode colaborar no diagnóstico da doença de Alzheimer. Com o nome de “Lumipulse G pTau217/Aβ42 plasma ratio”, ele detecta se há proteínas associadas ao Alzheimer no sangue, porém tem um dispêndio proeminente com disponibilidade somente em centros de atendimento especializados.
Vale primar que apesar dos avanços e do estudo publicado recentemente, ainda não se sabe se o sangue pode ser utilizado de forma confiável para identificação da doença em larga graduação.
Entenda o estudo
Para entender a questão, os pesquisadores utilizaram dados de um estudo médico que analisou a neurocognição em um subconjunto de participantes do Hispanic Community Health Study/Study of Latinos (Estudo da Saúde da Comunidade Hispânica/Estudo dos Latinos, em tradução livre) que até logo é o maior e mais abrangente estudo de longo prazo sobre saúde e doenças de hispânicos e latinos nos Estados Unidos.
“Adultos hispânicos e latinos parecem ter maior verosimilhança de desenvolver Alzheimer e demências relacionadas, e esse grupo deve registrar os maiores aumentos de prevalência da doença nas próximas décadas”, disse outro responsável da pesquisa, Hector González, professor do Departamento de Neurociências.
Ele ressalta que apesar disso, o grupo tende a ser pouco representado em pesquisas sobre Alzheimer e demência frequentemente, um pouco que o estudo da Universidade da Califórnia tentou emendar.
Os pesquisadores analisaram o sangue de 5.712 adultos hispânicos e/ou latinos com idades entre 50 e 86 anos, em procura de proteínas presentes no cérebro de pessoas com Alzheimer, porquê beta-amiloide e tau.
Segundo a pesquisa, os resultados apontam que:
- Níveis mais altos de NfL, um marcador de lesão nos neurônios, e de GFAP, ligado à inflamação cerebral, estavam relacionados a mais queixas de dificuldades no raciocínio, no planejamento e no desempenho cognitivo em universal.
- Níveis elevados de NfL e da proteína tau (ptau-181) apareceram associados a relatos mais frequentes de perda de memória.
Por outro lado, a dosagem no sangue da proteína beta-amiloide (Aβ42/40), que costuma estar envolvida no desenvolvimento do Alzheimer no cérebro, não mostrou relação com queixas de declínio cognitivo.
Os cientistas destacaram que, mesmo em pessoas cognitivamente saudáveis, a relação entre níveis mais altos de NfL e relatos de declínio cognitivo se manteve. Isso sugere que esse marcador pode ser útil para identificar sinais muito iniciais de alterações cerebrais.
O estudo também reforça a teoria de que biomarcadores no sangue podem ajudar no diagnóstico precoce do Alzheimer e de outras demências. Outro ponto valorizado pelos pesquisadores foi a pluralidade da exemplar, considerada um diferencial importante para dar mais robustez aos resultados.
“Ao incluir participantes de comunidades sub-representadas, conseguimos compreender melhor porquê determinantes sociais de saúde e comorbidades podem influenciar trajetórias cognitivas e risco de demência”, acrescentou Márquez. “Isso torna nossos achados mormente relevantes em contextos do mundo real”.
Os autores reforçam que serão necessários mais estudos até que essa abordagem chegue à prática clínica. Mesmo quando isso sobrevir, o revista será exclusivamente uma utensílio a mais no arsenal diagnóstico de um médico.
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