“Já aprendi a mourejar com a doença. Minha mulher é médica e eu pedi para me explicar, me falar recta, já que teria que conviver com isso”, disse. “Todo o revestimento dos nervos vai se desfazendo. Os nervos ficam sem proteção e sem notícia“, explica.
Carlinhos, que pode ser visto toda semana no “Domingão com Huck” porquê jurado técnico do quadro “Dança dos Famosos“, ressaltou a relevância da dança para todos. “Hoje eu digo com propriedade que qualquer corpo dança. Nos anos 1980, eu tive a curiosidade de ver qual a possibilidade de uma pessoa com Síndrome de Down dançar. Eu não pensava ‘ela não pode dançar’, pensava: ‘o que eu consigo fazer com o pouco que ela tem?’. Depois eu fiz a mesma coisa com pessoas com deficiência visual, com deficiência auditiva e, por último, pessoas com deficiência física”.
