O Banco Genial atualizou seu comunicado ao mercado nesta quinta-feira (4). Em nota, o banco cita que, em reunião realizada em 3 de setembro de 2025, o Ministério Público de São Paulo esclareceu que a instituição não figura como investigado na Operação “Carbono Oculto”.

A operação foi deflagrada em agosto para combater um esquema bilionário de fraudes em combustíveis. O banco reforçou ainda que a instituição e as empresas de seu grupo econômico não foram alvos de busca e apreensão.

Por causa da operação, o banco decidiu renunciar imediatamente à prestação dos serviços ao fundo até que os fatos sejam devidamente esclarecidos. O Fundo Radford foi originalmente estruturado por outros prestadores de serviços e transferido ao Banco Genial em agosto de 2024.

“Na qualidade de administrador do fundo, o Banco Genial cumpriu rigorosamente todas as diligências de compliance, tendo rastreado toda a estrutura societária até a identificação do beneficiário final”, diz o comunicado ao mercado.

O Banco Genial disse também que não há impactos em suas atividades e nas atividades das empresas de seu grupo econômico em decorrência da Operação Carbono Oculto.

“Todas as atividades continuam a ser desempenhadas de forma rotineira e normal, em consonância com os mais elevados padrões de governança corporativa, ética e compliance regulatório, em estrita observância da legislação, da regulamentação aplicável e de seus deveres fiduciários que norteiam sua atuação”, afirma o documento.

No comunicado ao mercado, o Banco Genial reafirma ter recebido com “surpresa” a menção ao seu nome em uma série de reportagens relacionadas à Operação “Carbono Oculto”.

“O Banco Genial reitera que seus atuais procedimentos de onboarding seguem rigorosos padrões de compliance e governança. Ainda assim, o Banco Genial encontra-se em processo de contratação de uma renomada empresa de consultoria independente para validar seus processos atualmente vigentes e, se necessário, implementar eventuais aprimoramentos”, diz.