
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram em um ato na Avenida Paulista, nas proximidades do tradicional vão do MASP, neste domingo, 7 de setembro, data do feriado que celebra o Dia da Independência do Brasil.
Com o lema “Reaja Brasil: o medo acabou”, a principal pauta foi a da anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje réu no julgamento do núcleo crucial por tentativa de golpe de Estado, nas mãos do Supremo Tribunal Federal. A previsão é que o STF encerre a análise do caso na sexta-feira, 12.
A seguir, confira em tópicos, os principais pontos das falas das figuras mais relevantes da direta brasileira presentes no ato: Michelle Bolsonaro, esposa de Bolsonaro e ex-primeira dama; Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo; e o pastor Silas Malafaia. Confira.
Tarcísio de Freitas
- O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu anistia para Jair Bolsonaro, réu por golpe de Estado.
- Criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, chamando sua atuação de “tirania”.
- Durante o ato na Avenida Paulista, manifestantes gritaram “fora, Moraes” e Tarcísio respondeu: “Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes”.
- Tarcísio questionou as provas contra Bolsonaro e aliados, chamando de “mentirosa” a delação de Mauro Cid. Declarou: “Tentam criar uma narrativa de que o 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe de Estado… Como vou condenar uma pessoa sem nenhuma prova?”
- Defendeu anistia ampla para os condenados: “Se a gente está aqui hoje defendendo a anistia, essa anistia tem que ser ampla”.
- Pressionou o presidente da Câmara, Hugo Motta, para votar projeto de anistia: “Trazer a anistia para a pauta é trazer justiça”.
- Disse que Bolsonaro deveria ser candidato em 2026: “Só existe um candidato: é Jair Messias Bolsonaro”.
- Reforçou a ideia de resolver divergências nas urnas: “Deixem o Bolsonaro ir para a urna com problema. Ele é o nosso candidato”.
Tarcísio critica STF e pede que Hugo Motta paute a anistia
Tarcísio afirmou que não irá aceitar a “ditadura de um poder sobre o outro” e que “um ditador paute o que devemos fazer”, em uma crítica ao STF
Silas Malafaia
- Silas Malafaia acusou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de “ter rasgado sucessivamente” a Constituição.
- Perguntou retoricamente: “Que democracia é essa? Um homem destruindo o Estado democrático de Direito.”
- Manifestou surpresa por ser incluído em investigação sobre obstrução de justiça e coação: “O que é que eu tenho com isso?”
- Questionou se “É crime dar opinião, dar conselho, criticar, influenciar?”
- Defendeu-se dizendo que Moraes tenta “colocar medo, calar a boca e travar opositores”, mas “escolheu cara errado”.
- Referiu-se à atuação de Moraes como “Gestapo de Moraes”.
- Admitiu falar “umas coisas indevidas”, mas afirmou: “é melhor do que destruir a democracia brasileira”.
- Reclamou da apreensão de seus cadernos bíblicos pela Polícia Federal: “Tinha três cadernos de esboços bíblicos em minha mala… minha ferramenta de trabalho.”
- Acusou Moraes de promover “perseguição política, religiosa também”.
- Disse enviar vídeos para ministros do STF e negou conluio: “Vaza que os ministros estão recebendo, estão em conluio comigo, prevaricaram? Claro que não.”
- Alegou que ele e Bolsonaro foram contra a ida de Eduardo Bolsonaro para os EUA, afirmando: “Se estivesse aqui, já estava na cadeia.”
Silas Malafaia ataca Moraes em ato na Paulista: ‘É crime dar conselho, influenciar?’
Pastor disse que demorou para chegar sua vez no inquérito das fake news : “o que eu tenho com isso”, bradou durante ato na Paulista
Michelle Bolsonaro
(Texto em atualização)
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