polêmica

Alviverde, porém, afirma ser ‘amplamente favorável à profissionalização dos árbitros’ e defende investimentos e tecnologia e na formação

Palmeiras

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

1
1
Da Redação

O Palmeiras emitiu nota solene depois as polêmicas de arbitragem durante a vitória por 3 a 2 no clássico com o São Paulo, no último domingo, e acusou outros clubes de estarem fazendo uma “pressão descomunal” para obter “vantagens futuras” no Brasileirão. O jogo fez com que não exclusivamente o tricolor paulista, mas também o Flamengo, opoente na disputa pelo título, se manifestassem publicamente contra a CBF. O perito Ramon Abatti Abel acabou ausente.

O alviverde diz ver com preocupação o “intuito de instaurar o caos” na competição. O São Paulo reclamou muito da não marcação de um pênalti no segundo tempo, quando o jogo estava 2 a 0, e a não expulsão de Andreas Pereira em uma falta em Tapia. Hoje, o Palmeiras rebateu com outras indagações, porquê as não expulsões de Bobadilla e Alan Franco.

De toda forma, o clube afirma ser ‘amplamente favorável à profissionalização dos árbitros’ e defende investimentos e tecnologia e na formação:

“O Palmeiras, porquê se sabe, é amplamente favorável à profissionalização dos árbitros e defende mais investimentos em tecnologia e na formação da categoria, entre outras melhorias. O nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol brasílio está supra de qualquer interesse individual”, diz trecho da nota.

Por término, o Palmeiras pediu que o STJD puna quem estiver lançando “suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições”.

Veja nota do Palmeiras na íntegra:

A Sociedade Esportiva Palmeiras vê com preocupação a pressão descomunal que alguns clubes têm exercido publicamente, e também nos bastidores do futebol brasílio, com o intuito de instaurar o caos, beneficiando-se dele para forçar entidades e indivíduos em procura de vantagens futuras e criando narrativas que tentam macular o competente trabalho realizado pela nossa instituição.

É excessivo cômodo creditar a uma decisão do perito – e somente a ela – uma viradela épica, conquistada com o palato do suor e três gols anotados em um pausa de 19 minutos. Até porque também houve marcações da arbitragem desfavoráveis ao Palmeiras, porquê as não expulsões do meio-campista Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, que desferiu uma cotovelada no rosto do atacante Ramón Sosa em um lance sonegado pelo VAR – e ignorado pelos hipócritas da ocasião.

Cabe salientar que, mesmo quando se sente prejudicada, a diretoria do Palmeiras raramente se manifesta em público sobre o tema arbitragem, pois respeita os fóruns de discussão adequados e, supra de tudo, não terceiriza sua responsabilidade nos momentos adversos. Essa postura, por sinal, ajuda a explicar o sucesso que temos obtido ao longo dos últimos anos: olhamos sempre para nós mesmos e trabalhamos sem buscar subterfúgios nem edificar desculpas para as nossas derrotas.

O Palmeiras, porquê se sabe, é amplamente favorável à profissionalização dos árbitros e defende mais investimentos em tecnologia e na formação da categoria, entre outras melhorias. O nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol brasílio está supra de qualquer interesse individual. Por essa razão, aliás, o Palmeiras, entre os candidatos ao título da Série A, será o único clube a atuar durante a atual Data Fifa, mesmo com a equipe extremamente desfalcada em razão de atletas convocados para suas seleções.

Compreendemos que o prolongamento coletivo da nossa indústria exige renúncias, espírito de colaboração e o término do egoísmo que, lamentavelmente, ainda norteia a conduta de dirigentes que ora apelam à gritaria, ora recorrem a acusações sem provas para justificar resultados negativos. Neste sentido, esperamos que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) seja veemente com aqueles que, de forma irresponsável, lançam suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições. (POR O GLOBO)