
Falta pouco menos de um mês para o início da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) e não é exclusivamente a nível governamental que os preparativos estão acelerados e as expectativas, borbulhando. Gestoras voltadas para investimentos sustentáveis já têm se organizado para estarem presentes na estádio ampliada da COP, seja em Belém ou nas programações vinculadas ao evento principal. A avaliação é que o espaço será próspero para conversas, negócios e educacional sobre o potencial de teses climáticas.
Leia também: COP30: 162 países já confirmaram presença, e conferência ultrapassa quórum mínimo
A Lightrock, que administra muro de US$ 5,5 bilhões em ativos globalmente, estará presente na COP30 e vê o momento porquê interessante do ponto de vista mercantil. “Ao longo do ano, participamos dos principais fóruns globais e locais sobre clima e temos observado um interesse crescente pelo Brasil. O indumentária de o país sediar a COP30 o colocou no núcleo das discussões sobre a transição climática e nos deu a oportunidade de apresentar, de forma mais estruturada, as vantagens competitivas que o País oferece, muitas delas ainda pouco conhecidas por investidores e empreendedores estrangeiros”, afirma Tatiana Sasson, responsável pela dimensão de impacto da Lightrock na América Latina.
Para a executiva, a dimensão do repto da transição para uma economia de inferior carbono, com a urgência de volumes significativos de capital tem ficado cada vez mais em evidência e é um ponto no qual a gestora pode contribuir, “para encanar secção desse capital para soluções e empreendedores que estão acelerando essa transição”. “O envolvente em torno da COP30 tem ampliado esse diálogo e criado pontes entre capital internacional e oportunidades reais de investimento no Brasil, um pouco que enxergamos porquê um legado importante do evento”, destaca.
Leia também: Justiça determina que apps de hospedagem coíbam preços abusivos durante a COP30
A X8 Investimentos, que está indo para um quarto fundo e 100% devotado para empresas de impacto ligada à chamada “economia azul”, também está animada para Belém. A gestora vai participar de alguns eventos, entre eles uma conversa educacional sobre a tese na Mansão Vozes dos Oceanos, de seus sócios Pierre Schurmann e David Schurmann. “Há pouca gente olhando para a economia azul, logo todos os gestores e players têm interesse em se conectar, se ajudar. A teoria para a COP é networking, além de conversar com investidores, pois fundraising é um processo uniforme, e saber novas oportunidades”, afirma Carlos Miranda, sócio da X8 Investimentos.
E a oportunidade de conexão não se restringe às duas semanas em Belém. A GEF Capital, que a princípio não vai para a COP30, tem escoltado a agenda de 2025 e acredita que eventos porquê o PRI in Person, da iniciativa PRI, e o Global Investors’ Symposium, do Milken Institute, também podem ser proveitosos. “Esses eventos são mais direcionados para o mercado privado”, explica Amanda El Ghossain, secção do time de investimento e captação (associate) da GEF Capital, acrescentando que a gestora tem se virtuoso em participar desses momentos para oferecer conhecimento sobre investimentos climáticos no mercado lugar.
O fundo mais recente da GEF captou US$ 200 milhões e quase 70% do capital foi investido. Outrossim, a gestora foi selecionada pelo Ministério da Fazendo porquê um dos projetos que farão secção da novidade estratégia vernáculo de engajamento com o Fundo Virente do Clima. Conforme o pregão, o fundo da GEF priorizará setores porquê robustez, saneamento, mobilidade e vitualhas & lavra. “O Brasil pode ser protagonista dessa agenda”, destaca El Ghossain.
Leia também: Senado aprova transferência simbólica da capital do Brasil para Belém durante COP30
Sazão de oportunidades
O ano todo foi uma jornada de preparação e sazão, avalia Sasson, da Lightrock, que observa as oportunidades de investimento climatológico cada vez mais “dentro do verba”, ou seja, financeiramente viáveis sem depender exclusivamente de subsídios ou incentivos. “Nosso foco está em negócios que conciliam a entrega de retornos em risca com o mercado e relevante impacto ambiental ou social. Não investimos em iniciativas que gerem exclusivamente benefícios ambientais sem retorno financeiro, nem o contrário. Nos últimos anos, temos visto uma evolução importante: setores que antes pareciam menos investíveis agora apresentam modelos de negócio escaláveis”, diz a executiva, citando lucro de tração em temas porquê economia rodear, bioinsumos e soluções de descarbonização industrial.
Leia também: Seis razões para a COP30 em Belém dar muito patente — ou muito falso
Lupa no financiamento climatológico
Para a COP30, a Lightrock está mormente atenta às discussões sobre os mecanismos de financiamento climatológico e porquê eles podem ser expandidos para mobilizar o capital necessário à transição.
“O repto não é exclusivamente de volume, mas também de estrutura, gerar instrumentos que permitam que o capital chegue de forma eficiente a soluções que já demonstram impacto e viabilidade econômica”, diz Sasson. “Avanços nesse debate seriam fundamentais para aligeirar o ritmo de transformação que buscamos concordar por meio dos nossos investimentos”, acrescenta.
The post A um mês da COP30, gestoras se preparam para conversas e (também) negócios appeared first on InfoMoney.
