São Paulo, 03 – Um dos suspeitos de participação na morte da jovem Beatriz Sorrilha Munhos, de 20 anos, foi recluso pela Polícia Social na tarde desta segunda-feira, 3. O transgressão aconteceu na noite de sábado, 1º, em Sapopemba, na zona leste de São Paulo A jovem morreu posteriormente ser baleada na cabeça.
“Fizemos uma força-tarefa para que pudéssemos identificar os autores desse terrível transgressão que vitimou a jovem Beatriz. Em algumas horas conseguimos identificá-lo e hoje acabamos de prendê-lo. Prendemos o primeiro sujeito que praticou esse delito e vamos pegar os outros também”, afirmou o delegado-geral da Polícia Social de São Paulo, Artur Dian.
De tratado com o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, o suspeito recluso nesta segunda tem outras passagens pela polícia. “Esse criminoso já foi recluso duas vezes por roubo, por adulteração de chassi, por receptação e agora cometeu um latrocínio”, afirmou.
Conforme informações do boletim de ocorrência, Beatriz estava com o pai e o namorado quando dois assaltantes em uma moto sem placa anunciaram o roubo. As vítimas estavam no lugar para encontrar o comprador de um drone que haviam vendido.
Durante a ação, a jovem usou um spray de pimenta contra os suspeitos. Um deles reagiu e atirou. A vítima foi socorrida no Hospital Estadual de Sapopemba, mas não resistiu aos ferimentos
Os assaltantes fugiram posteriormente o transgressão e deixaram para trás uma bolsa térmica semelhante à usada por entregadores. Uma moto com as mesmas características da que foi utilizada na ação foi localizada por policiais militares e apreendida para perícia.
O segundo suspeito ainda não foi identificado. O Estadão entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública e aguarda retorno. O caso foi registrado porquê roubo e roubo seguido de morte (latrocínio) no 69º Região Policial (Teotônio Vilela).
‘Que crueldade’, desabafa pai da jovem
Aos prantos, Lucas Munhos, pai da jovem, fez um desabafo emocionado em vídeo publicado nas redes sociais.
“Ai, que crueldade que fizeram com a minha pequena. Vocês sabem porquê que ela era. É uma pessoa do muito. Ela me ajudava demais, demais. A gente foi vítima de um assalto. A gente entregou tudo. Mesmo assim eles deram um tiro na cabeça dela”, disse o pai, que é piloto profissional de drones.
Ainda na publicação, o pai da vítima fez um apelo às autoridades “Isso não pode suceder com outros pais, pessoas. Outros pais não podem suportar o que eu estou sofrendo. Essa bandidagem, tráfico, essas coisas todas, de bandido de arma tem que finalizar. Eu imploro para o governo finalizar com isso. Pelo paixão de Deus”.
O velório e o sepultamento de Beatriz ocorrem nesta segunda-feira, no Cemitério Consolação, em Sorocaba, no interno de São Paulo.
Estadão Teor
