O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, descartou nesta segunda-feira (6) os casos suspeitos de intoxicação por metanol que estavam sob investigação na Bahia e no Espírito Santo. Por outro lado, ele confirmou ocorrências no Paraná.
“Não vamos poder propalar agora os dados do Brasil inteiro porque São Paulo não entregou ainda os dados”, explicou.
Um boletim com informações gerais deve ser divulgado às 19h.
Ainda de convénio com o ministro, a Unicamp confirmou que tem capacidade de fazer 190 exames por dia, podendo receber casos de outros estados. A Fiocruz (Instalação Oswaldo Cruz) também terá disponibilidade para fazer essas análises.
Segundo o Ministério da Saúde, 2.500 ampolas da substância usada uma vez que contraveneno à intoxicação por metanol estão vindo do Japão. O material chegará pelo Aeroporto de Guarulhos e enviado para os estados.
O ministro citou o caso do rapper Hungria, que recebeu subida no termo de semana. Segundo Padilha, o núcleo de referência toxicológica do SUS (Sistema Único de Saúde), que auxiliou nos exames do artista, não encontrou presença de metanol nem de seus derivados.
