Em sessão solene extraordinária na manhã deste sábado, 4, na Parlamento Legislativa de Goiás (Alego), o Parlamento goiano homenageou os profissionais da instrução do Estado. A iniciativa, do deputado Mauro Rubem (PT), antecede o Dia Mundial dos Professores, comemorado no dia 15 de outubro. O evento teve lugar no Plenário Iris Rezende.
Além do deputados, compuseram a mesa da solenidade: a diretora da Faculdade de Ensino da Universidade Federalista de Goiás (UFG) e presidente do Fórum Estadual de Ensino de Goiás, Lueli Nogueira Duarte e Silva; a professora e historiadora Ana Rita Marcelo de Castro; o pedagogo Rafael Gomes; a escritora Raquel Machado; e a professora de Língua Portuguesa e superintendente de gabinete de Mauro Rubem, Vânia França.
Ao terebrar a sessão o legislador ressaltou a valimento da instrução e da originalidade para a construção de uma sociedade melhor. Ele mencionou a apresentação à Lar do projeto de lei nº 22471/25, para a geração da Comenda Paulo Freire, com o objetivo de premiar professores das redes pública e privada por suas boas práticas pedagógicas. O parlamentar incentivou os profissionais a não desistirem da instrução.
Em seguida, a escritora Raquel Machado expressou gratidão pela homenagem em nome de todos que, segundo ela, acreditam que “a instrução é a maior instrumento de transformação social”. Ela falou sobre sua taxa através da literatura infantil e apresentou seu novo livro, “Fantástica Oficina de Arthur”, que aborda a originalidade, a imaginação e a questão do meio envolvente.
A professora Vânia França elogiou o deputado, destacando sua atuação em resguardo da instrução, da saúde, dos direitos humanos e da população em universal. Ela mencionou ter presenciado a “implantação do projecto de curso do administrativo, do cumprimento do projecto de curso do professor, do projecto municipal de instrução”.
França estendeu a homenagem a todos os profissionais da categoria, porquê merendeiras, auxiliares e de serviços diversos, ressaltando o valor do trabalho que realizam nas escolas. Ela afirmou que o profissional da instrução se desdobra muito além daquela atribuição que está ali no seu contrato ou no seu concurso.
Lueli Nogueira defendeu a instrução porquê um “roda político”. Ela discorreu sobre a urgência de tutorar a soberania, a democracia e a independência, além de lutar pelo reverência à Constituição Federalista. Lueli trouxe à memória a Missiva de Goiânia, que completa 40 anos em 2026. Segundo a diretora, o documento estabeleceu princípios que asseguram o recta a uma instrução “pública, laica, de qualidade e socialmente inclusiva”.
A educadora também destacou que a homenagem deve ser estendida a todos os profissionais da instrução e não somente aos professores.
Lueli Nogueira abordou, ainda, a urgência de melhores condições de trabalho, porquê salários justos, projecto de curso e remuneração principalmente para os profissionais administrativos. Ela lembrou o adoecimento dos educadores, muitas vezes relacionado à pressão por resultados e ao alcance de metas. E questionou a validade de processos avaliativos que, segundo ela, “adoecem” não só os profissionais, mas também os alunos.
A diretora defendeu a gestão democrática nas escolas e a participação da comunidade escolar nas decisões. Para ela, a celebração do Dia do Professor “não pode se reduzir a flores, frases prontas ou homenagem protocolada”, mas deve envolver a estudo da veras em sala de lição, as jornadas de trabalho e a violência crescente contra os educadores. Nogueira também afirmou que “se educar é um ato de paixão, também é um ato de coragem”.
A professora Ana Rita Marcelo de Castro usou o momento de fala para ressaltar o poder transformador da instrução e a capacidade dos profissionais de “tocar a vida das pessoas”.
O pedagogo Rafael Gomes direcionou sua fala para a invisibilidade dos servidores administrativos. Ele descreveu a categoria porquê “sem vez, sem voz e sem lugar” por um longo período, mencionando que esses profissionais, muitas vezes doentes e com problemas de saúde física e psiquiátrica, se sentem desrespeitados e sem perspectiva.
Gomes afirmou que, durante muito tempo, somente professores eram homenageados e que a situação dos administrativos tem piorado, com a negação de direitos básicos porquê o aproximação à saúde. O pedagogo disse que a instrução está se tornando um “repositório de trabalhador adoecido”, o que, em sua visão, inviabiliza uma instrução de qualidade.
Ao concluir, ele questionou a capacidade dos profissionais em trenar a docência e em mourejar com a inclusão de crianças com deficiência, destacando que a instrução deve envolver toda a comunidade e não somente o trabalho do professor em sala de lição.
