ESTELIONATO

Suspeito alterava dados bancários de cobranças verdadeiras e enganava empresas que acreditavam estar pagando uma dívida verdadeira

Homem abre empresa de fachada para receber dinheiro de golpes, em Aparecida de Goiânia

Varão abre empresa de frente para receber numerário de golpes, em Aparecida de Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Social)

Um varão de 27 anos foi recluso nesta semana, durante a Operação Cobrança Verdadeira, suspeito de penetrar uma empresa de frente para receber numerário de golpes. O estabelecimento funcionava em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Somente uma das empresas vítimas da fraude eletrônica sofreu um prejuízo de mais de R$ 74 milénio.

De negócio com as investigações conduzidas pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), o esquema começou a ser escolhido em fevereiro deste ano, em seguida uma ocorrência de estelionato registrada por uma empresa que pagou um boleto adulterado e sofreu um prejuízo de mais de R$ 74 milénio.

Conforme escolhido, o suspeito alterava dados bancários de cobranças verdadeiras, direcionando o pagamento para contas controladas por ele. Assim, a vítima acreditava que estava pagando uma dívida real, mas o numerário caía na conta da empresa de frente.

Além da prisão, os agentes também cumpriram mandado de procura e mortificação e apreenderam documentos, dispositivos eletrônicos e registros financeiros que serão analisados.

O varão foi levado para delegacia e autuado por estelionato. As investigações continuam congénere de desenredar se há outros envolvidos no esquema.

Empresa de frente

A Polícia Social de Goiás, com espeque da Secretaria da Economia, deflagrou a Operação Sintético em Goiânia contra um grupo suspeito de sonegar mais de R$ 7 milhões em ICMS desde 2020. O esquema envolvia empresas de frente, documentos falsos e “laranjas” para reduzir impostos e obter benefícios fiscais indevidos. Três mandados de procura foram cumpridos, e as investigações seguem para identificar todos os envolvidos.

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