LONDRES (Reuters) – A mudança climática é um dos adversários mais difíceis que qualquer desportista enfrenta, afirmou a jogadora de futebol brasileira Tamires Dias, uma de murado de 40 esportistas de escol envolvidos no lançamento de uma novidade campanha global que será apresentada na cúpula do clima COP30 no próximo mês em Belém.
Tamires, que participou de duas Copas do Mundo Femininas, juntou-se a compatriotas uma vez que a tenista Beatriz Haddad Maia e a surfista Maya Gabeira, muito uma vez que o nadador olímpico romeno David Popovici e o ex-jogador de futebol inglês Raheem Sterling, para concordar a Adapt2Win.
Com a mudança climática já afetando o esporte de escol, a campanha multimídia global lançada nesta segunda-feira e apoiada pela Instauração Gates e pelo Wellcome Trust está pedindo aos governos que priorizem o investimento em adaptação climática antes da COP30.
Tamires, 38 anos, descreve os desafios de jogar futebol no Brasil, onde o calor extremo e as chuvas prejudiciais representam desafios, e diz que a adaptação às mudanças climáticas não é mais opcional.
“No esporte, aprendemos a nos ajustar todos os dias — a novos times, novas táticas, novos adversários. Mas a mudança climática é um tipo dissemelhante de inimigo. É mais possante, mais imprevisível, e ninguém pode enfrentá-lo sozinho”, disse ela.
Quarenta atletas assinaram uma epístola oportunidade, e um filme contundente que mostra o impacto dramático de enchentes e incêndios em instalações esportivas que será exibido na COP30.
O filme começa com uma legenda que diz: “Esta pode ser a pior itinerário da história ou a maior viradela de todos os tempos”.
De contrato com os organizadores da campanha, os desastres relacionados ao clima causaram perdas econômicas de US$417 bilhões em 2024, mas menos de 10% do financiamento climatológico global é direcionado à adaptação.
“Para mim, isso é pessoal”, disse Sterling, que nasceu na Jamaica e jogou 82 vezes pela Inglaterra. “Vi uma vez que a mudança climática está remodelando a vida em todo o Caribe.”
“Por meio do trabalho da minha instalação na prevenção de doenças transmitidas por mosquitos, vi uma vez que soluções simples, lideradas pela comunidade, podem fazer uma enorme diferença. A COP30 é o momento para os líderes apoiarem essas soluções”, acrescentou.
A campanha também destaca os esforços de base já em curso, uma vez que os alertas de seca por SMS no Quênia e os cuidados com a saúde materna relacionados ao calor em Serra Leoa.
“A Adapt2Win nos lembra que todos os setores, de governos a empresas e esportes, têm um papel a desempenhar na geração de mudanças”, disse Ana Toni, diretora-executiva da COP30.
Outros signatários incluem o jogador de rúgbi sul-africano Bongi Mbonambi, o jogador de futebol nigeriano Kenneth Omeruo e o velejador norte-americano bicampeão mundial Mike Buckley.
“Ao crescer na Nigéria, você sempre podia descrever com as estações do ano — quando as chuvas chegavam, quando os campos ficavam verdes. Mas, nos últimos anos, tudo mudou”, disse Omeruo, que tem 69 partidas pela seleção nigeriana e fez segmento da equipe vencedora da Despensa Africana de Nações em 2013.
“O clima é imprevisível, as comunidades estão passando por dificuldades e até mesmo os campos de futebol em que treinávamos estão inundados ou secos. A mudança climática é um pouco com que convivemos todos os dias”, afirmou.
