
A Orquestra Sinfônica de Goiânia realizou, na noite desta terça-feira (10/9), concerto gratuito no Teatro Basileu França, devotado a Dmitri Shostakovich e Johannes Brahms, sob a regência do maestro Marshal Gaioso. O violinista italiano Alessandro Borgomanero participou uma vez que solista convidado.
A primeira secção apresentou o Concerto para Violino nº 2 em Dó sustenido menor, Op. 129, de Shostakovich, constituído em 1967 e devotado ao violinista David Oistrakh. A obra destacou a expressividade melódica e os diálogos entre solista e orquestra. Em seguida, foi interpretada a Sinfonia nº 2 em Ré Maior, Op. 73, de Brahms, apresentada em quatro movimentos que alternam serenidade, lirismo, leveza e virilidade.

O percussionista José Mário Guimarães, integrante da Orquestra há 32 anos, ressaltou o papel da música de concerto. “É muito bom porque a música tem esse poder de transportar a gente, de desligar do mundo por alguns instantes. Quando tocamos, não oferecemos só música, mas uma experiência que permite às pessoas fazerem uma verdadeira viagem”, afirmou.
O timpanista Wallace Patriarca, também com mais de três décadas de atuação na orquestra, falou sobre o impacto do concerto na vida cultural da cidade. “Música mexe com os sentimentos. É o momento de trespassar da rotina, sentar na poltrona e ouvir música de basta nível. Isso é transformador”, disse.

Já a professora de música Amanda Dias destacou a valor da gratuidade dos espetáculos. “É uma política cultural que democratiza o aproximação à música de qualidade. Outrossim, é uma alegria rever o maestro Marshal Gaioso regendo novamente, sempre gerando grande expectativa”, comentou.
O músico chileno Juan Pablo, radicado em Goiânia, também elogiou a qualidade da Orquestra. “Acredito que Goiânia é uma espécie de Viena no Brasil pela primazia dos concertos e pelo nível altíssimo dos músicos”, falou.
Fotos: Divulgação/Secom
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