A autorização final da Moradia de Leis goiana ao aumento do alcance e ao antecipação do início da suplente de vagas a candidatos negros em vagas de órgãos públicos é o destaque da plenária desta quarta-feira, 17. Iniciativas em prol da saúde marcaram as matérias aprovadas que são de iniciativa da própria Reunião Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

Prestação racial

Depende exclusivamente de sanção o ajuste na lei estadual que estabelece a suplente de 20%, para pessoas negras, de vagas oferecidas em concursos públicos ou em processos seletivos simplificados para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no Executivo e no Legislativo do Estado.

Com o projeto de lei nº 21357/25, o governador Ronaldo Caiado (UB) sugere estender a política de cotas raciais para os processos seletivos de funções públicas decorrentes de contratos temporários e contratações de estágio, sempre que o número de vagas oferecidas for igual ou superior a três. Outrossim, outro ponto é a redução de 180 para 120 dias do prazo para a medida de inclusão social passar a ser obrigatória no Estado.

O texto define que os editais das seleções devem especificar a quantidade de vagas destinadas a cada função, ocupação ou função pública. Aponta, ainda, que candidatos negros aprovados para essas oportunidades e, simultaneamente, para as destinadas a pessoas com deficiência, devem optar por uma das modalidades no momento da convocação.

Os ajustes tiveram uma vez que base observações da Secretaria de Estado da Gestão (Sead), que apontou a urgência de certificar maior efetividade e segurança na implementação da política.

Saúde em foco

Entre as matérias de autoria parlamentar que conquistaram o sinal verdejante definitivo na sessão de hoje, destaca-se a sugestão do deputado Solicitador Eduardo Prado (PL) para a acolhida de pessoas em tratamentos de saúde. Com o texto nº 614/23, o parlamentar tem uma vez que objetivo incentivar os municípios goianos que possuem hospitais de referência a instituir e manter Casas de Passagem, locais destinados a receber os que necessitarem de tratamento médico-hospitalar, ou da realização de exames médicos, fora da cidade onde moram.

O recta de chegada ao espaço solicitado tem uma vez que requisito um atestado médico que comprove que o sujeito será atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e foi guiado por seu município de residência. Quando o estado de saúde do paciente ou a dificuldade dos exames tornarem necessário, o favor inclui um acompanhante.

Sob perspectivas diferentes, outros três projetos que tiveram o mesmo fado pautam a saúde. A Semana Estadual de Conscientização e Prevenção de Quedas de Pessoas Idosas em Envolvente Doméstico é sugestão de Ricardo Quirino (Republicanos). Durante a discussão, o propositor expressou o seu libido quanto à efetividade da campanha e apresentou dados sobre o tema.

Segundo Quirino, 28% a 35% das pessoas supra de 65 anos já sofreram qualquer tipo de queda, 20% dessas com urgência de hospitalização. “São cuidados básicos que a família deve ter”, argumentou, “que evitam quedas de pessoas já fragilizadas fisicamente”. A iniciativa, a ser realizada na semana do Dia Mundial de Prevenção de Quedas (24 de junho), tem uma vez que propósito invocar atenção à motivo, prevenir casos e alertar famílias e cuidadores.

Com a saúde e a segurança dos trabalhadores em vista, Amauri Ribeiro (UB) propôs obrigar as empresas produtoras de cimento sediadas em Goiás a comercializar o resultado em embalagens de 25 quilogramas. Segundo o deputado, a venda em pacotes de 50 quilogramas tem resultado no adoecimento de colaboradores, o que sobrecarrega o Instituto Vernáculo do Seguro Social (INSS). 

Ribeiro comentou, da tribuna, o seu projeto (nº 1619/23). “Isso é uma questão de saúde pública, há muitos profissionais, principalmente em obras, sofrendo com isso. Essa foi uma demanda que chegou ao meu gabinete”, contou.

Enquanto isso, a proposta de Veter Martins (UB) é instituir a Política Estadual de Esteio à Saúde da Mulher em Uso Criticável de Álcool (nº 660/23). A finalidade é oferecer suporte em saúde e assistência psicossocial, diante do aumento do consumo nocivo de bebidas alcoólicas entre essa parcela da população. O texto prevê realização de ações periódicas, de forma intersetorial.

Consumidor

Prometer mais segurança e transparência aos consumidores é a motivação de Veter Martins com o projeto nº 610/23, que segue para provável sanção.

A teoria é mudar o Marco Regulatório da Prestação de Serviços de Aprovisionamento de Chuva e Esgotamento Sanitário de Goiás para juntar a previsão de que os usuários possam solicitar o envio de dados referentes à identificação do técnico responsável pelo atendimento em suas residências. Na justificativa, Martins ressalta casos em que pessoas mal-intencionadas se passam por técnicos para prejudicar os consumidores.

Primeira aprovação

Duas matérias se sobressaem entre as que alcançaram o primeiro aval do Plenário. Com a proposta nº 6107/23, Cairo Salim (PSD) quer proibir que recursos públicos, de forma direta ou por incentivos, sejam destinados a qualquer tipo de reunião pública ou privada que faça apologia ao uso ou à liberação de substância estupefaciente.

O provável novo Selo de Boas Práticas no Atendimento à Saúde é assinado pelo deputado Solicitador Eduardo Prado (nº 8807/24). O reconhecimento visa a incentivar instituições que se destacam pela vantagem nos serviços prestados na superfície em questão.

Para estar apta à certificação, a unidade deverá justificar a qualidade do atendimento, com avaliação da eficiência, segurança e eficiência dos serviços prestados. Além deste requisito, também é avaliada a humanização no atendimento, com iniciativas que promovam o guarida e saudação ao paciente, considerando suas necessidades emocionais e psicológicas, além de saudação aos princípios éticos e valores morais no treino profissional.

Discursos ao povo

Sete parlamentares aproveitaram o Pequeno Expediente e falaram ao povo goiano sobre diferentes temas. Primeira a ocupar a tribuna, a deputada Delegada Fernanda (Solidariedade) ressaltou a influência da rede de proteção às mulheres em Goiás. “Fico muito feliz, primeiro de fazer secção, enquanto representante da Reunião Legislativa, e também, uma vez que delegada de polícia, de saber um pouco mais sobre esse trabalho”, afirmou.

O petista Antônio Gomide usou a sua oportunidade para trespassar em resguardo dos professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Dentre as demandas em tarifa, ele demonstrou a insatisfação da classe quanto ao não pagamento da remuneração por titulação, garantida por lei estadual aprovada em 2024 pela Alego.

A ensino também foi o foco do oração da colega de partido Bia de Lima. Ao criticar a lentidão na estudo da aposentadoria dos professores, ela relatou o caso de Maria José, que já aguardava a sua licença há três anos, mas faleceu esta semana sem ver o processo concluído. Outrossim, apontou questões uma vez que a sobrecarga de trabalho sobre esses profissionais e os efeitos disso na saúde.

Dois deputados dedicaram o momento para julgar a gestão do governador Ronaldo Caiado (UB). O líder do Governo na Moradia, Talles Barreto (UB), celebrou avanços alcançados no Estado por meio do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). “Ontem, com muito orgulho, vi o lançamento de mais uma obra para a rodovia GO-147, um projeto que vai transformar essa região”, opinou.

Léo Portilho (Podemos) reforçou os argumentos em prol do Fundeinfra e elogiou também a construção do Multíplice Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), unidade de saúde cuja inauguração solene está marcada para 25 de setembro.

De maneira análoga, Gugu Nader (Avante) expressou o seu esteio a Daniel Vilela (MDB), atual vice-governador, na próxima corrida ao Governo de Goiás. Ele relembrou o seu histórico político ao lado da família Vilela e disse “estar totalmente esperançado” na vitória de Daniel nas próximas eleições.

Enquanto isso, Amauri Ribeiro (UB) repercutiu as investigações do esquema de desvios em aposentadorias e pensões do Instituto Vernáculo do Seguro Social (INSS). Em seu entendimento, faltam ações relativas ao caso. O deputado observou que o pedido para gerar a Percentagem Parlamentar Mista de Questionário (CPMI) do Congresso Vernáculo não conta com a assinatura de nenhum membro do Legislativo federalista do PT.