Uma vez que revelou o GLOBO neste domingo, ao menos a metade dos 93 fuzis apreendidos operação mais mortal da história do Rio, nos complexos do Boche e da Penha, são “fantasmas”: imitações que dificultam o rastreamento do armamento.

Segundo o Fantástico, da TV Mundo, duas das fábricas desse armamento funcionavam em São Paulo e Minas Gerais. Os locais, clandestinos, abasteciam o arsenal do Comando Vermelho.

Em São Paulo, uma das fábricas funcionava em Santa Bárbara d’Oeste, no interno do estado. Havia ao menos 11 equipamentos industriais de precisão, uma vez que torno e fresadores, que custam milhões de reais.

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Lá, a Polícia Federalista apreendeu tapume de 150 fuzis e 30 milénio peças que seriam usadas na fabricação de novas armas. Segundo a investigação, a vegetal fabril permite produzir 3,5 milénio fuzis por ano.

Um dos donos da fábrica é o piloto de avião Gabriel Roble Belchior, que, segundo a PF, fugiu para os Estados Unidos. De lá, ele ainda enviou peças para fabricar os fuzis — o matria lestava escondido em piscinas infláveis, mas foi desvelado pela Receita Federalista.

A outra fábrica de quem o CV comprava fuzis ficava em Belo Horizonte e era gerida, segundo a PF, por Silas Diniz Roble, que usava um sítio que aparentava fabricar móveis e esquadrias para produzir armas.

A investigação estima que o sítio forneceu milénio fuzis para as facções do Rio, uma vez que o Comando Vermelho e milícias, além de venda para criminosos da Bahia e Ceará.

 

 

 

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