A valimento da instrução pública de qualidade deu a tônica da solenidade em reconhecimento aos 80 anos da Faculdade de Farmácia e da Faculdade de Odontologia da Universidade Federalista de Goiás (UFG). O encontro, que ocorreu neste sábado, 18, no Parlamento goiano, foi uma iniciativa de Mauro Rubem (PT) para valorizar a trajetória dessas duas unidades. Na ocasião, houve a entrega do Certificado do Préstimo Legislativo a membros da comunidade de ambas as instituições acadêmicas.

Em seu oração, Rubem afirmou que toda país deve ter a instrução, a ciência e a pesquisa uma vez que bases. Ele defendeu que, para que seja provável edificar um país capaz de reduzir desigualdades, é indispensável que essas áreas sejam valorizadas. “Precisamos aprofundar, inclusive, o espaço desta Lar para os diálogos, ações e intervenções junto às instituições de ensino. A instrução é transformadora e tem o potencial de modificar a nossa verdade diariamente”, observou.

Manter-se por 80 anos, opinou o deputado, é um grande duelo e, para isso, é preciso lutar por um protótipo mais justo de sociedade. Segundo Rubem, quando a democracia está em risco, as universidades são as primeiras a serem atacadas. Por isso, apontou que há urgência de “lutar para que não entremos em uma verdade de retrocessos”. Ao fechar a sua fala, Mauro Rubem expressou o seu libido para o horizonte: “Que os próximos 80 anos sejam de vitórias e desenvolvimento para as nossas faculdades”.

Força de transformação

Primeira a discursar em nome dos homenageados, a coordenadora da Farmácia Universitária UFG, Lídia Cristina Frota, disse que a unidade forma as pessoas para além do caráter profissional. O que, em sua visão, só foi provável graças à faculdade pública, gratuita e de qualidade. A coordenadora discorreu, ainda, sobre a relevância do esforço para que a saúde da população esteja sempre em primeiro lugar e se sobreponha a outros interesses ser diária. “Isso reforça a valimento de uma instrução pautada pela ciência e dialética e talvez seja isso que nos une: a crença de que a instrução é o caminho mais poderoso para a transformação social”, arrematou.

No mesmo sentido, o vice-coordenador do curso de graduação em farmácia da UFG, Pierre Alexandre dos Santos, afirmou que as homenagens entregues pela Reunião Legislativa de Goiás são para duas áreas fundamentais à sociedade. “Não é um momento de simplesmente comemorar, é para marcar a resguardo por essas unidades”.

Santos frisou que as faculdades de Farmácia e de Odontologia são mais antigas que a própria UFG e que essas trajetórias de oito décadas são motivo de muito orgulho. “Que essa solenidade possa incentivar que continuemos a batalhar pela ininterrupção desse trabalho de superioridade. E possamos comemorar, no horizonte, mais 80 anos dessas unidades de ensino”, encerrou.

A presidente do Núcleo Acadêmico de Farmácia Professor Oceânico Lino de Araújo da UFG, Milena Cardoso, representou a classe estudantil e fez coro às falas sobre o protagonismo da instrução uma vez que força transformadora. Segundo ela, festejar o natalício dessas instituições é reconhecer que “a universidade pública é um patrimônio coletivo que produz cidadãos críticos e forma conhecimentos capazes de mudar realidades”. Ainda em tempo, Cardoso apontou demandas estudantis, a exemplo da urgência de aumentar a segurança no Setor Universitário, em Goiânia.

Logo em seguida, a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFG, Nádia do Lago Costa, disse que a faculdade em que atua “tem sido um pilar fundamental na formação de profissionais em nosso Estado e país”. Outrossim, pontuou que a formação que recebeu quando estudou lá abrangeu o conhecimento técnico e a transformou em uma profissional moral e com paixão à odontologia.

História

O pronunciamento do diretor da Faculdade de Farmácia da UFG, Luiz Carlos da Cunha, foi marcado por uma retrospectiva histórica. O acadêmico leu trechos de um oração escrito por ocasião do natalício de 50 anos das unidades, em 1995.

“As unidades compartilham algumas vísceras, mas têm corações, pulmões e cérebros distintos. Estruturas esqueléticas preservadas e almas com vocações muito definidas. As duas foram acolhidas por uma novidade família, a UFG, em 1960. A cirurgia de separação foi em 1967, com sucesso. As pacientes cresceram, se desenvolveram, estão muito nutridas, saudáveis, fortes e harmoniosas”, compartilhou. Cunha ressaltou que atua há décadas na Faculdade de Farmácia e que é testemunha da sua trajetória. Segundo ele, houve muitos avanços posteriormente a Constituição Federalista de 1988.

Último a falar durante a sessão, o diretor da Faculdade de Odontologia, Gersinei Carlos de Freitas iniciou com um congratulação ao deputado Mauro Rubem, em nome de toda a comunidade acadêmica, “pela sensibilidade de reconhecer instituições que, há oito décadas, dedicam-se a formar profissionais e cuidar da saúde e bem-estar do povo goiano”.

“Chegar aos 80 anos é um marco institucional, mas também um invitação à renovação. Vivemos tempos desafiadores, em que a ciência precisa ser valorizada e a universidade defendida uma vez que patrimônio do povo brasílio. Expresso profunda gratidão a todos que construíram e constroem essa história”, encerrou.

Além das que foram à tribuna, também compuseram a mesa diretiva o vice-diretor e coordenador do curso de odontologia, Diego Antônio Costa Arantes, e a coordenadora administrativa da Faculdade de Odontologia, Gláucia Terreno e Silva.